Quero morar sozinha – o que fazer

Quero morar sozinha – o que fazer – Quer mais privacidade, mais liberdade, ser dona do seu próprio nariz? Tudo isso tem um preço, e pode ser bem salgado, caso você não esteja preparada, tanto psicologicamente, como financeiramente. Caso você tenha chegado a essa conclusão, por causa do ambiente familiar, com suas limitações de privacidade, ou mesmo pela ousadia de tentar uma “carreira solo”, as dicas a seguir podem fazer a diferença, na hora da tomada das decisões.

Se você vem de uma família abastada, com muitos recursos, as dicas são mais reduzidas, mas não menos interessantes porque, mesmo tendo dindin, quem mexe os pauzinhos são seus pais, portanto agir de uma maneira adulta e camarada com eles é a melhor pedida!

Das situações acima, que a fizeram tomar a decisão de pensar em mudança, uma requer muitos cuidados: a separação da família, porque pode acontecer de você não ter sucesso em sua primeira tentativa, sendo obrigada a voltar a ter que morar de novo por lá. Além disso, procure desfazer o clima de brigas e desavenças com seus pais e parentes, porque você sairá sem remorços e ainda poderá contar com eles como seus aliados nessa nova etapa de sua vida.

Tudo começa pelo quanto de grana você tem e o quanto de grana vai custar sua nova morada. Por isso, se você é assalariada, é bom fazer as contas para ver se é possível sobreviver com os gastos que virão, a saber: aluguél, gás, luz, condomínio (caso seja apartamento), alimentação, higiene, roupas, condução, diversão, e um tanto para imprevistos. Por isso, o planejamento tem que ser impecável, para que não falte dinheiro para pagar nenhum desses itens relacionados (pelo menos os essenciais).

Dicas: é preciso de fiador, na maioria das imobiliárias, portanto é bom ter alguma pessoa amiga que possua um imóvel na região onde se pretende morar (pais, parentes e amigos, os mais prováveis). Fiadores profissionais não são tão confiáveis assim, além de você ficar com duas cobranças à sua porta, na falta de dinheiro para o pagamento do aluguél: imobiliária, ou dono do imóvel + fiador.

Algumas imobiliárias e donos de imóveis aceitam o seguro fiança. Informe-se a respeito. Outros proprietários e imobiliárias podem aceitar 3 meses do valor do aluguél adiantados, como forma de fiança.

Morar com amiga(s) – Dividir despesas

Uma saída, poderia ser morar com uma ou mais amigas, dividindo as despesas e, assim, podendo quitar seus compromissos mensais e ainda sobrar um pouquinho para outras atividades interessantes, como: baladas, festas, modelitos novos, cosméticos, academia, juntar grana para um carrinho novo, ou mesmo comprar um zerinho e, quem sabe, sobrar algum para poupança (que tal juntar para ter seu próprio apê?!).

A única desvantagem é que, apesar de não parecer, forma-se, a partir disso, uma espécie de família, e você poderá se sentir sufocada novamente, com o dia a dia que, certamente, será mais colocada em teste a sua privacidade. Outro fator a pensar é: e se minha(s) amiga(s) pisar(em) na bola com os compromissos da casa, como é que eu fico? São os riscos que se corre, por isso cautela é bom, na hora de convidar uma amiga para morar junto, ou aceitar o convite de outra(s).

Tenha sempre um Plano B

Lembra-se que eu falei no começo dessa postagem sobre o porque deixar o ambiente legal em sua antiga casa antes de se mudar? Sim, o Plano B é justamente esse, na hora em que precisar pedir ajuda a seus pais, provavelmente eles te ajudarão, seja na questão financeira, como fiadores, emprestar algum dinheiro, seja em receber, de braços abertos, novamente você de volta em casa, sem aquela cara feia de cobrança ou desapontamento.

Dica final: morar na casa de outros parentes, amigas ou amigos pode não ser uma boa ideia. Com o tempo, você pode ser o motivo da falta de privacidade, liberdade e causadora de sufoco para eles. Pense nisso e nas outras dicas antes de tomar sua decisão.

Seja qual for sua decisão, desde que pesado os prós e os contras, nós, do Namoro na Boa, lhe desejamos sucesso!

bjús 🙂