do namoro ao casamento ideal – o que é preciso para o casal passar de namorados para casados? Quais os requisitos necessários para sair do namoro e partir para um casamento ideal, estável e economicamente viável? Será que eu e ele(a) já estamos prontos para esse grande passo?
Obviamente, o primeiro passo é ter certeza absoluta que estão na mesma sintonia de amor, e que já experimentaram muitas situações juntos, talvez até um test drive (juntar os panos). Sem isso, sem esse amor recíproco, com respeito e companheirismo, sem aquela delícia de fazer amor, sem carinho e afeto… nem passe para o próximo item da postagem!
Muitos casais, na ânsia de conseguirem se emancipar, afim de ter um relacionamento mais privativo e mais firme, procuram no casamento o refúgio seguro para a solução de seus “problemas”. O que acontece é que a maioria dos casais se esquecem do principal: viabilidade econômica, planejamento feito anteriormente, com o intuito de dar certa estabilidade ao casal como, por exemplo, de onde virão as receitas (dinheiro, renda) para pagar as novas contas: aluguel, ou prestação de casa própria, contas de condomínio, telefone, alimentação para dois, móveis novos, utensílios domésticos, roupas de cama e mesa, eletrodomésticos, gás, luz, etc?!
Então, se você e ele ainda não têm um planejamento para essa nova situação, o mais indicado é aguardar. O planejamento é bastante simples, e deve levar em conta todas as futuras despesas, somadas a um valor extra que deve deixar-se reservado para alguma emergência. Nesse caso, somam-se os rendimentos dos dois, e já dá para se ter uma ideia geral da situação. Vamos dar um exemplo, somente para se formar uma ideia geral da coisa chamada planejamento:
Seu salário + o salário dele = $3500. Bom, agora vamos estabelecer o máximo para se gastar com o aluguél ou prestação da casa (apto.) própria: 750. Teremos de saldo = $2750. Vamos supor que seja um apartamento, logo tem que se pensar no condomínio, (às vezes bem salgado), que seja de $400, por exemplo. Agora teremos de saldo, $2350. Alimentação é um fator que pesa no orçamento, então vamos colocar uma despesa de $1200 por mês. O saldo ficou em $1150. Existem, ainda, despesas como telefone fixo, por exemplo, ou celulares de ambos, adicionamos mais $100. Saldo agora é de $1050. Se você ou ele, ou ainda ambos têm carro, aí a coisa fica louca, porque estamos falando de uma segunda família. A manutenção, dependendo do veículo, pode ser bem apimentada, mas o pior é o fator combustível, caso vocês usem os veículos como condução para os locais de trabalho. Bem, vimos que já ficou apertada a situação, e mesmo que vocês não se utilizem de automóvel(is), peguem ônibus, metrô, os custos são bem carinhos, e aquele saldo de $1050, mal vai dar para cobrir as despesas.
Bem, é claro que isso é um exercício de planejamento, cada casal deve saber seu rendimento e, assim, verificar a real possibilidade de se casar ou não, agora. Não se esqueça, por mais apaixonados que vocês dois estejam um pelo outro, nada é mais destruidor de casamentos do que a falta de grana para tudo!
Por isso, mesmo com amor intenso, é bem melhor dar um tempo, se organizar como casal, guardar uma grana boa, numa poupança, economizar bastante enquanto esperam pelo momento certo para o casamento. Arriscar um ótimo romance pelo prazer da aventura (casamento sem garantia de rendimento) é quebrar a cara logo no começo.
Programe-se, você e ele(a), façam o planejamento, economizem ao máximo, coloquem suas economias em contas de poupança (sugiro uma para cada um dos dois, porque e se… algo desandar, o amor se for, traições, etc?), verificar a possibilidade de financiamento do imóvel pretendido (é melhor pagar uma prestação de algo que vai ser seu, do que ficar pagando aluguel para terceiros), avaliar custo de móveis, eletrodomésticos (básicos, e indispensáveis, nada de luxo!). Quando as contas (poupanças) atingirem um valor que dê para se pensar em algo, sem arriscar muito, sigam o plano e feliz casamento!
Boa sorte 😉